A iniciativa reforça o compromisso da concessionária com a prevenção e o preparo técnico

Foto: Divulgação/Cigás
A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) realizou, nesta quarta-feira (12/11), o 11º simulado de Emergência de Gás Natural, no Complexo Viário Lydia da Eira Corrêa, nas proximidades do Terminal 7, zona norte de Manaus. O exercício, promovido anualmente, faz parte do calendário de ações da Companhia e contou com o apoio de órgãos estaduais e municipais.
A iniciativa teve como objetivo aperfeiçoar os procedimentos de segurança da REDE de distribuição de gás natural (RDGN), por meio da avaliação da eficiência no atendimento de uma situação real. O cenário do simulado foi baseado em uma ocorrência de escavação indevida sobre a RDGN, que provocou um dano ao gasoduto e mobilizou os órgãos competentes para o atendimento.
O diretor técnico-comercial da Cigás, Clovis Correia, destacou a relevância da atividade para testar a eficiência das equipes operacionais e de emergência em situações de risco. Segundo ele, esse tipo de ação é importante para garantir a integração entre os órgãos e a sensibilização da população sobre os procedimentos de segurança.
“Hoje, a Cigás conta com mais de 350 quilômetros (km) de gasoduto na cidade de Manaus, em todas as zonas da capital. Isso reforça ainda mais a necessidade de realização deste tipo de treinamento. É importante dizer que, nesse exercício simulado, a gente faz também uma sensibilização na comunidade do entorno, para que as pessoas entendam o que está ocorrendo e não pensem que é um acidente”, afirmou o diretor da Cigás.
O diretor ainda explicou que, em caso de ocorrência real, a orientação é que a população entre em contato imediatamente com a Cigás, por meio do número 117 (que é gratuito). Ele também ressaltou que, ao longo dos quase 15 anos de operação, nenhum sinistro foi registrado, o que comprova a segurança e a eficiência do sistema de gás natural implantado.

Foto: Divulgação/Cigás
Representantes de diversos órgãos parceiros acompanharam as ações voltadas à segurança e à resposta a possíveis ocorrências. Entre eles, estava o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), que atuou diretamente nas ações de resposta durante o exercício. O subcomandante do Comando de Bombeiros da Capital, coronel Falcão, destacou a importância da iniciativa. “Simular esse vazamento é importante demais porque é complexo esse tipo de ocorrência, precisa de uma sinergia de todos os órgãos para que a gente possa fazer frente a esse tipo de ocorrência, que normalmente tem vítimas e danos materiais”, destacou o subcomandante.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) participou também no simulado.
O diretor-presidente da Arsepam, Ricardo Lasmar, enfatizou a importância da participação da Agência no acompanhamento das operações. “A gente já participa desse simulado há alguns anos, e sempre em parceria, no caso regulando, fiscalizando essa distribuição e sempre à disposição da Cigás para ajudar no que é necessário. E esse tipo de simulado é muito importante, até para deixar a equipe preparada se ocorrer algum sinistro”, explicou o diretor da Arsepam.
Representando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que é vinculado à Secretaria Municipal de saúde de Manaus (Semsa), a enfermeira Gisele Torrente ressaltou a importância da integração entre as instituições envolvidas no simulado de Emergência da Cigás. Segundo ela, a participação do Samu tem sido importante para aprimorar os processos de resposta a situações reais, garantindo maior eficiência e segurança nos atendimentos.
“A gente participa desde a construção do cenário, os ajustes que têm que ser feitos, por exemplo, quando em uma reunião tem que dizer para a gente por onde a nossa ambulância vai chegar, por onde ela vai entrar, porque ele já fez a contenção do fluxo, então isso agiliza o socorro da vítima”, detalhou a enfermeira.
Segundo Gisele Torrente, há uma co-participação com o Corpo de Bombeiros porque a cena precisa ser controlada pelos agentes, que dizem para o Samu qual é a zona que precisa ser ocupada, uma zona segura de atendimento.
Entre os espectadores do simulado esteve Jonas Ferreira, técnico de Segurança do trabalho da empresa Astemo, que é unidade consumidora da Cigás.
Ele acompanhou a atividade com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre medidas preventivas relacionadas ao uso do gás natural e aprendizado proporcionado pela ação. “Esse simulado vem como aprendizado para a gente, pelo fato de a gente também ter um ponto de gás (natural) na nossa empresa. Ele serve como multiplicador de conhecimento, no qual precisamos adotar realmente algumas medidas de segurança”, relatou o técnico de Segurança.
Desde o começo de suas operações, a Cigás realiza simulados anuais e, até agora, tem alcançado resultados positivos na melhoria de seus procedimentos de segurança, além de fortalecer a colaboração com os órgãos que integram o Plano de Ação de Emergências (PAE).
Para a realização do exercício, a Cigás contou com a parceria do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Secretaria de Segurança Pública do Amazonas/Centro Integrado de Comando e Controle (SSP-AM/CICC), polícia Militar do Amazonas (PMAM), Defesa Civil do Estado do Amazonas, Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Instituto Municipal de mobilidade urbana (IMMU), Secretaria Municipal de saúde, por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Semsa/Samu).
REDE de gás natural monitorado
Mesmo sem nunca ter registrado acidentes dessa natureza em sua operação, a Cigás mantém o simulado anual como uma ferramenta importante de prevenção. O exercício integra o conjunto de ações da Companhia voltadas à melhoria contínua da segurança operacional.
Por trás do funcionamento seguro da REDE de Gás Natural, há uma estrutura tecnológica avançada de monitoramento remoto. A Cigás opera um avançado sistema de monitoramento remoto, que acompanha o funcionamento da REDE de distribuição de gás natural em tempo real. Através de sensores e sistemas automatizados, a Companhia é capaz de detectar alteração na pressão ou vazão do gás, acionando imediatamente os protocolos de segurança. Esse sistema de supervisão e controle opera 24 horas por dia, sete dias por semana, monitorado por uma equipe técnica especializada, que trabalha para garantir a integridade da REDE e a continuidade segura do fornecimento de gás natural.


