FOTO: Kerolyn Leigue/ SeasEm comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta terça-feira (19/04), o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), realizou várias programações nos Centros de Convivência da Família (Cecfs) e do Idoso (Ceci). O ponto central das atividades foi de exaltação a comunidade indígena nessa data comemorativa, não deixando de lado suas raízes e culturas aprendidas com os ancestrais, sendo exemplo disso apresentações musicais, danças e artesanatos feitos com produtos da natureza.
Há 41 minutos
Por Agência Amazonas
O ponto central das atividades foi de exaltação a comunidade indígena nessa data comemorativa
FOTOS: Kerolyn Leigue/ SeasA diretora do centro, Lilian Albuquerque, disse que a ideia de proporcionar a feira e a dança indígena foi uma forma de valorizar a cultura dos povos originários do Brasil, em especial da Amazônia, trazendo suas criações artesanais, que servem de sustento às suas necessidades. “Cada etnia desenvolve um tipo de artesanato, tentando trabalhar o ecossistema, a preservação da floresta e do meio ambiente, então trouxemos um pouco dessa realidade para a comunidade do centro”, informou.
No Ceci do bairro Aparecida, zona sul, houve muita dança com o Grupo Coco da dona Geralda e Watama Satere direto do Ceará para Manaus, além de uma exposição de artesanatos indígenas com as etnias Kokama, Satere, Ticuna, Tuiuta e Tarianas. A programação contou com a parceria da Cáritas Arquidiocese de Manaus.
Outras programações
Várias outras opções foram ofertadas pela direção dos CECFs. Para comemorar a data, o Centro de Convivência da Família Padre Pedro, situado no bairro Cidade Nova, zona norte da cidade, realizou pela manhã, uma excursão no Centro Cultural Povos da Amazônia, com os Grupos de Convivência ‘Exercitando a Memória’ e o ‘Donas de Si’, em alusão ao Dia do Índio.
A vice-coordenadora da Associação Watyamá, Marta Ariá, levou para a feira do Ceci várias produções das mulheres associadas, como colares, gargantilhas, brincos, pulseiras, braceletes, anéis de tucumã e flechas. A entidade possui 120 associadas, cuja maioria fica no município de Barreirinha, no Baixo Amazonas, enquanto 25 estão em Manaus, por estarem estudando, cursando faculdades, outras por tratamento de saúde. O lema da associação é “Lutar para conquistar, resistir para existir”. “São mulheres guerreiras que lutam pela melhoria de suas etnias”, disse.
Por sua vez, o Centro de Estadual Convivência da Família 31 de Março, situado no bairro Japim, zona sul de Manaus, comemorou a data, na tarde de ontem (18/04), com atividades de Memória. O CECF aproveitou também para colocar as vacinas em dia. Em parceria com a UBS-33, localizada no Japiim, as vacinas de Influenza e Triplice Viral foram ofertadas aos usuários.
O CECF Magdalena Arce Daou, situado no bairro Santo Antônio, zona oeste, reuniu os integrantes do Grupo Pipoca, também pela parte da manhã, para um bate papo com Raquel Wosayme, da etnia Skaryana do Alto Nhamunda, que falou sobre tradições e cultura dos povos indígenas. Os participantes também tiveram uma dinâmica sobre o poder do abraço, estreitando conexões afetivas e sociais.