Casa das artes é um espaço cultural vibrante que reabre suas portas, trazendo ao público cinco exposições inéditas que destacam a diversidade e riqueza da produção visual contemporânea. Localizada no Largo de São Sebastião, a Casa das artes proporciona uma plataforma essencial para artistas da região, fomentando o intercâmbio cultural e a criatividade.
Neste ano de 2025, a reabertura da Casa das artes acontece com uma programação diversificada que vai do surrealismo à arte confessional, passando pela geometria e pela crítica social. As exposições estarão abertas à visitação do público gratuitamente até o dia 13 de julho, sempre de quarta a domingo, das 15h às 20h.
A curadoria, realizada por Cristóvão Coutinho, tem como objetivo refletir a pluralidade de propostas e linguagens que a arte amazônica PODE oferecer. Coutinho afirma: “Estamos reabrindo a Casa das artes com trabalhos que refletem a diversidade da arte produzida na Amazônia, tanto em gerações quanto em abordagens estéticas. É um momento importante de retomada e de afirmação da potência artística local.”
Entre as exposições, destaca-se “Que loucura é essa?” do artista Marcos Afonso, que apresenta um conjunto impressionante de 64 obras. Suas criações denunciam visualmente os absurdos sociais, abordando temas como a violência e a insensibilidade humana. Afonso, que pinta desde os 66 anos, acredita que “todo artista tem a sua responsabilidade” e utiliza sua arte como um meio para provocar reflexão e ação.
Adriel Castro, em sua primeira exposição individual intitulada “Em busca de mim”, apresenta autorretratos que surgem de escritos pessoais e refletem sua jornada de autoconhecimento. A proposta de Castro é explorar a identidade, a autoimagem e o pertencimento, proporcionando ao visitante uma experiência introspectiva e íntima.
Outra atração imperdível na Casa das artes é a exposição “Nix no Labirinto Oculto” da artista Vico. Esta mostra funciona como uma linha do tempo emocional e artística, revelando as transformações do inconsciente da artista ao longo dos anos. Com uma combinação de desenhos e colagens, Vico apresenta um labirinto de emoções que inclui juventude, alegria, tristeza e resiliência.
Suzana Pires também marca presença com sua série “Geometria da Selva”, que traduz a fauna e flora amazônicas em pinturas inéditas. Pires surpreende ao incorporar inteligência artificial em suas obras, proporcionando movimento e inovação, e ressaltando a importância e diversidade da Amazônia em sua arte.
E não Podemos esquecer da exposição “No Planeta Surreal” de Cássio Flores, que traz um olhar crítico sobre questões ambientais. Suas pinturas, que abordam temas como desmatamento, poluição e o tráfico de madeira, utilizam uma linguagem surrealista para engajar o público em uma reflexão sobre o futuro do nosso planeta.
As exposições da Casa das artes não apenas celebram a arte, mas também ecoam mensagens importantes sobre a sociedade, a cultura e o meio ambiente. Com essa diversidade de expressões artísticas, a Casa das artes reafirma-se como um espaço essencial para a expressão e discussão criativa.
Não perca a oportunidade de visitar a Casa das artes e explorar as exposições que celebram a pluralidade e a rica produção visual da Amazônia!
Assuntos nesse artigo: #casa, #artes, #exposicoes, #diversidade, #arte, #cultural, #amazonia, #crítica, #social, #surrealismo, #geometria, #natureza, #identidade, #autoconhecimento, #inteligenciaartificial, #meioambiente, #desmatamento, #poluição, #artecontemporanea, #artistas, #exposição