atendimento humanizado é fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente, especialmente em contextos desafiadores, como o tratamento oncológico. Na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), um olhar humanizado se transforma em diferenciais que fazem toda a diferença na vida dos pacientes internados, como os que se encontram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A importância do atendimento humanizado vai muito além do cuidado técnico, envolvendo aspectos emocionais e sociais que muitas vezes são negligenciados no ambiente hospitalar.
Segundo o fisioterapeuta José Alexandre Almeida, proporcionar momentos de acolhimento e empatia é essencial, principalmente para pacientes internados por longos períodos. Por exemplo, uma paciente diagnosticada com um Leiomiossarcoma está na UTI há três meses. Apesar de seu quadro clínico estável, a falta de possibilidade de cura exige que os profissionais de saúde adotem um atendimento humanizado, focando em melhorar sua experiência no hospital.
“Pacientes internados na UTI estão fragilizados emocionalmente e passam por uma transformação na percepção do tempo devido à rotina hospitalar. Eles podem se sentir isolados e desconectados do mundo exterior”, explica Almeida. Essa percepção é ainda mais acentuada em pacientes com diagnóstico de câncer, que frequentemente sentem uma pressão emocional intensa. O atendimento humanizado se torna uma estratégia essencial para amenizar esse sofrimento.
Um dos esforços na FCecon consiste em permitir que esses pacientes façam passeios pelo hospital, promovendo uma conexão com o ambiente e proporcionando momentos de felicidade. Durante esses passeios, a paciente tem a oportunidade de ver familiares que não PODE visitar com frequência, além de receber a companhia de seu cachorro. Essas pequenas interações são vitais para resgatar sua dignidade e bem-estar emocional.
O impacto do atendimento humanizado é significativo, não apenas para a experiência do paciente, mas também para a saúde mental da família. Quando um membro da família está doente, todos sofrem emocionalmente. Prover momentos de alegria e conexão cria uma atmosfera de cuidado que se estende para além do indivíduo.
A gerente do serviço de Psicologia da FCecon, Maria Graciete Ribeiro, complementa que a hospitalização traz uma série de incertezas. Nesse momento, a humanização no atendimento torna-se indispensável. “O gesto gentil, a escuta atenta e mesmo um abraço respeitoso são elementos que transformam a experiência hospitalar, conferindo um senso de dignidade ao paciente durante um processo tão desafiador quanto o tratamento do câncer”, afirma Ribeiro.
Embora a ciência trate do corpo, a verdadeira humanização vai além, tocando a alma dos pacientes. Quando um tratamento envolve a empatia e a presença dos profissionais de saúde, o paciente se sente respeitado e valorizado, o que PODE trazer forças para lidar com a doença e até mesmo melhorar sua resposta ao tratamento.
Além do cuidado técnico, humanizar o atendimento é tratar o paciente como um todo, respeitando sua história de vida e suas emoções. Essa abordagem é essencial para que os profissionais de saúde construam uma relação sólida com os pacientes, proporcionando cuidados que vão muito além do físico. Assim, o atendimento humanizado na FCecon não é apenas uma necessidade, mas uma prática que PODE salvar vidas, reforçar laços familiares e transformar realidades.
Em suma, o atendimento humanizado é uma prática essencial na tratativa de pacientes com câncer na FCecon. Ele não apenas melhora a experiência do paciente durante a internação, mas cria um ambiente mais acolhedor e efetivo para o enfrentamento da doença. Em um ambiente que muitas vezes é marcado pela frieza institucional, a humanização torna-se um dos pilares principais para a promoção da qualidade de vida durante o tratamento.
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