Asfixia perinatal é uma condição crítica que necessita de atenção especial na área da saúde. Recentemente, a Secretaria de Estado de saúde do Amazonas (SES-AM) lançou um projeto inovador, com duração de dois anos, focado na capacitação de equipes de saúde para melhor atendimento a recém-nascidos que enfrentam essa condição. A ação tem como objetivo principal evitar a mortalidade e minimizar sequelas neurológicas relacionadas à asfixia perinatal.
O projeto da SES-AM é uma resposta eficaz aos desafios impostos pela asfixia perinatal, que é uma das principais causas de morte em recém-nascidos em todo o mundo. Essa condição acontece quando um bebê não recebe oxigênio suficiente durante o nascimento, resultando em sérias complicações. Focando nessa realidade alarmante, a SES-AM, em parceria com o Rotary International e a organização Protecting Brains Saving Futures (PBSF), iniciou o primeiro Workshop de capacitação em Asfixia Perinatal e Hipotermia Terapêutica. Este evento, que ocorreu entre os dias 14 e 16 de agosto, busca ampliar a adoção de protocolos de intervenção precoce, fundamentais para a sobrevivência e recuperação dos recém-nascidos.
Durante o workshop, os profissionais de saúde foram treinados em novas estratégias e abordagens para o manejo adequado de casos de asfixia perinatal. O protocolo de Hipotermia Terapêutica já é aplicado em maternidades como a Balbina Mestrinho e será expandido para outras unidades, como Ana Braga e Nazira Daou. A capacitação contínua das equipes não apenas eleva o padrão do atendimento, mas também fortalece a REDE de atenção à saúde materno-infantil na região.
A secretária de saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, destacou a importância deste projeto, ressaltando que, apesar dos desafios geográficos do Amazonas, a redução da mortalidade materna em 49% em 2024 demonstra os esforços do governo em investir na capacitação de profissionais da saúde. O comprometimento da SES-AM é claro: garantir que as equipes estejam prontas para enfrentar os desafios do manejo da gestante e do neonato, utilizando as mais recentes tecnologias e protocolos de saúde.
O médico Gabriel Variane, representante da PBSF, também enfatizou como a capacitação PODE mudar o cenário de atendimento às crianças afetadas pela asfixia perinatal. Esse projeto visa não apenas treinar médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, mas também envolve discussões de casos práticos, aulas e workshops que proporcionam um aprendizado abrangente e aplicado.
Os profissionais que participaram do curso, incluindo intensivistas neonatais, relataram que a atualização trazida pelo workshop é vital para a prática assistencial. Segundo a enfermeira Ivone França, a capacitação é um divisor de águas, criando condições para que eles possam atuar com mais segurança e eficácia diante de situações críticas.
Com a continuidade do projeto, a SES-AM planeja visitas técnicas às maternidades participantes, permitindo o alinhamento das equipes e avaliação das estruturas, garantindo a implementação eficaz das novas práticas. O objetivo final de todas essas iniciativas é assegurar que a população amazonense tenha acesso às melhores práticas de saúde neonatal, salvando vidas e prevenindo sequelas permanentes na infância.
O compromisso da SES-AM ainda se estende além da capacitação: trata-se de criar uma REDE que se apoie mutuamente, visando o bem-estar das crianças nascidas em condições desafiadoras. A asfixia perinatal demanda ações rápidas e eficazes, e a SES-AM está liderando o caminho na reestruturação da saúde apresentada para os recém-nascidos no Amazonas. Com isso, a qualidade do atendimento neonatal é ampliada, e os efeitos positivos são esperados tanto para os bebês quanto para suas famílias.
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