Com um total de 22 barracas e um sistema de rodízio que garantirá a participação de 198 artesãos, sendo 66 por dia, o espaço reunirá produções de artesãos da Secretaria Municipal do trabalho, empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e da Reciprolab Colaborativa, entidade da Organização da Sociedade Civil (OSC), que atua no fortalecimento da economia criativa e da cultura local.
A iniciativa valoriza a diversidade da produção artesanal manauara, que vai desde biojoias e acessórios até cestos e peças utilitárias e decorativas, todos feitos a partir de técnicas tradicionais e materiais da região amazônica. Além das barracas, o espaço contará com um palco para apresentações culturais, reforçando a proposta de integrar arte, cultura e empreendedorismo no festival.
O diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato, destacou que a presença do artesanato amplia o alcance e o significado do festival. “O #SouManaus não é só show. É um evento regional que valoriza nossa cultura em todas as suas expressões, e o artesanato tem papel fundamental nisso. O público vai encontrar biojoias, acessórios, cestos e uma infinidade de produtos que traduzem a identidade e a criatividade do nosso povo”, afirmou.
A parceria da Manauscult com a Semtepi e a Reciprolab Colaborativa, reforça o compromisso do festival com a valorização da economia criativa e do empreendedorismo regional, atuando como um centro de conexões.
Rua Bernardo Ramos
Localizada no coração do centro histórico, a rua Bernardo Ramos é um verdadeiro cartão-postal de Manaus. Seu traçado guarda a memória do período áureo da borracha, quando casarões e prédios de arquitetura imponente foram erguidos na região. Hoje, a via se mantém como um espaço de convivência, cultura e história, sendo palco perfeito para receber a produção artesanal e artística que faz parte da identidade da cidade.
A vice-presidente de turismo da Manauscult, Oreni Braga, reforçou a importância do espaço e o papel da Diretoria de turismo na entrega dessa experiência ao público.
“Estamos trabalhando para garantir que o artesanato tenha visibilidade dentro do festival como sempre ocorre durante esses 10 anos de evento. É um espaço construído para valorizar o talento dos nossos artesãos e oferecer à população uma experiência autêntica, que conecta arte, cultura e sustentabilidade”, pontuou.
Com isso, o “#SouManaus Passo a Paço 2025” reafirma sua vocação de ser mais que um festival multicultural, mostrando que é também um espaço de fortalecimento da economia local e de celebração da diversidade criativa do Amazonas.
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Texto – Jéssica Trajano/Manauscult
Fotos – Arquivo/Semcom
