O vereador Allan (PSC) criticou duramente o decreto presidencial que reduziu em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o que deve impactar de forma negativa na geração de empregos na área de abrangência da Zona Franca de Manaus.
Preocupado com a medida, o parlamentar lembrou que o modelo econômico é referência no país, sendo modelo de arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que somente no Amazonas, é responsável por mais de 400 mil postos de trabalho.
Devido ao decreto, Allan apresentou uma Moção de Repúdio à casa legislativa, destacando que a Zona Franca de Manaus é um modelo econômico que deu certo e fez um alerta com o período sombrio que pode cair no Amazonas. “Hoje, a maior parte da arrecadação do estado é por meio da Zona Franca de Manaus. O maior número de emprego advém da Zona Franca de Manaus, ou seja, um quarto da população está empregada”, frisou.
O parlamentar reafirma que não é contra a redução de impostos, entretanto, o decreto presidencial fere duramente várias empresas do Polo Industrial, pois o formato do modelo isenta do IPI as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus. E a redução de 25% do IPI no país faz com que as empresas aqui instaladas percam competitividade, devendo sair da capital amazonense e migrando para outros estados e até países.
Allan também destacou que a medida do Governo Federal vai ocasionar a saída das empresas do parque industrial e causar um efeito cascata na queda da economia na região. “Aqui não temos infraestrutura como tem no Sul e Sudeste. Se lá fora ele tiver o incentivo, ele (empresário) vai embora. Vamos acabar com essa conversa que a Zona Franca não deu certo. O que precisamos é de mais investimento, do olhar diferenciado. A partir do momento que a gente perde esse diferencial, relacionado aos impostos, naturalmente as empresas vão deixar o Polo Industrial de Manaus”, finalizou Allan.
Texto: Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Taumo Abreu – Assessoria de Comunicação do vereador
Allan critica decreto presidencial, o que deve ocasionar desempregos no Amazonas
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