Na quinta-feira (22/8), o deputado estadual Adjuto Afonso (União Brasil) expressou sua preocupação com a situação dos garimpeiros de Humaitá, no Amazonas, a 697 quilômetros de Manaus. Ele abordou a operação da Polícia Federal de Rondônia, que resultou na destruição de diversas dragas no rio Madeira, afetando diretamente os trabalhadores locais. Durante seu discurso, o parlamentar ressaltou a importância de uma regulamentação adequada do garimpo na região, enfatizando que as ações das autoridades devem ser baseadas no controle e organização, e não na repressão desmedida. Ele criticou a destruição de dragas que estavam paradas e não operando, causando insegurança e prejuízo aos trabalhadores. O deputado defendeu que o garimpo seja uma atividade controlada e organizada pelo governo, garantindo que as cooperativas, como a da Amazônia, possam operar legalmente com as devidas licenças ambientais. Ao mesmo tempo, a Cooperativa dos Garimpeiros da Amazônia (Coogam) enviou uma petição ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) solicitando a emissão de certidões e a reativação de Licenças de Operação (LO) anteriormente suspensas. A petição menciona uma decisão judicial que suspendeu algumas licenças e prevê uma multa diária em caso de descumprimento. A Coogam enfatiza a urgência na regularização das licenças e cobra o cumprimento das determinações judiciais pelo Ipaam. O deputado Adjuto Afonso reforçou a importância de que as autoridades estaduais tomem as medidas necessárias para garantir que os garimpeiros possam continuar a trabalhar de forma legalizada, sem serem penalizados indevidamente. Ele anunciou a realização de uma Audiência Pública na próxima semana, liderada pela Comissão de Mineração, para discutir o impacto das operações no rio Madeira e buscar soluções que preservem os empregos e a economia da região.