Uma reflexão inspirada na música “Vamos Viver”, de Nádia & Eu
Há dias em que a vida parece nos chamar com mais força. Em que o amanhecer não é apenas o início de mais um ciclo, mas um convite para sentir, experimentar e existir com intensidade. A música “Vamos Viver”, de Nádia & Eu, traduz exatamente esse despertar: um sopro de coragem emocional e vulnerabilidade positiva que nos lembra de que viver é, antes de tudo, permitir-se.
Logo nos primeiros versos, o eu lírico acorda com vontade de viver, de pular, correr, voar. É o símbolo da decisão consciente de se abrir ao NOVO — mesmo sem garantias, mesmo com incertezas. Essa é a base da coragem emocional: não a ausência do medo, mas a escolha de seguir adiante apesar dele.
A vulnerabilidade aparece como força quando a letra diz “Vou levar você junto e vamos viver”. Dividir momentos, abraços, risadas e até as próprias fragilidades é o que torna a caminhada mais leve. Na vida real, abrir o coração significa aceitar que Podemos errar, mas também confiar que o amor, a alegria e a troca humana compensam cada risco assumido.
O refrão vibrante — “Vamos felizes, vamos alegres… vamos sonhar” — reforça esse chamado para viver com plenitude. A música nos lembra que o simples ato de agradecer, sorrir e celebrar já é um gesto de coragem. Permitir-se sentir é, por si só, um gesto de bravura.
No trecho mais profundo da canção, Nádia & Eu afirmam:
“Vamos então, sem medo de errar
Com o coração aberto, prontos pra amar.”
Aqui, a mensagem se torna um manifesto: viver bem não é sobre controlar tudo, mas sobre abraçar cada momento como único. Errar faz parte. Amar também. E o que realmente importa é seguir — juntos, presentes, conscientes.
Em um mundo que muitas vezes valoriza a perfeição, “Vamos Viver” nos convida a recuperar a leveza do essencial: agradecer o dia, acolher a natureza, abraçar quem amamos, sorrir sem motivo e deixar o coração respirar.
Porque, no caminho da vida, a maior prova de coragem é se permitir amar — e continuar amando — sem medo de errar.


