Especialista da Prodam lista cuidados para evitar fraudes durante a Black Friday, com foco em links falsos, perfis clonados e QR codes adulterados.
A Black Friday, realizada na última sexta-feira de novembro, tem registrado aumento de golpes digitais que exploram a busca por descontos. Lilian Gibson, especialista em segurança da informação da Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam), afirma que a combinação de ofertas e volume de compras cria ambiente favorável para fraudes. Segundo a especialista, criminosos usam engenharia social e phishing para induzir consumidores a acessar páginas falsas, pagar por produtos inexistentes ou instalar códigos maliciosos.
Golpes mais comuns e evolução em 2025
Em 2025, houve crescimento de ataques que usam QR codes adulterados para pagamentos e perfis falsos que imitam lojas ou influenciadores. Conforme Lilian, essas técnicas se somam a links falsos e pequenas variações em chaves de pagamento para desviar valores. “Em datas comemorativas e campanhas promocionais, há aumento expressivo nas tentativas de golpe. O consumidor deve desconfiar de qualquer mensagem com oferta enviada por redes sociais, aplicativos ou e-mail”, afirma a especialista.
Um único caractere diferente em um link ou no nome do destinatário PODE direcionar o dinheiro para outra conta. Por isso, conferir a chave e o recebedor antes de confirmar uma transferência é essencial, diz Lilian. Ela recomenda cadastrar beneficiários para valores maiores e manter limites de transferência definidos no aplicativo do banco.
Orientações práticas para compras on-line
Prefira canais oficiais: abra o site ou o aplicativo da loja digitando o endereço e verifique se há o cadeado ao lado da URL. Evite acessar links recebidos por mensagens e confirme promoções diretamente no site da loja.
Verifique anúncios e perfis que divulgam ofertas. Promoções publicadas apenas por mensagens privadas ou por perfis sem verificação merecem atenção. Links com limite de tempo ou exigência de cadastro rápido são usados para pressionar o consumidor. “Links com limite de tempo ou exigência de cadastro rápido são usados para pressionar o consumidor. O mais seguro é acessar manualmente o endereço da loja e verificar a veracidade da oferta”, orienta Lilian.
No caso do Pix, gere QR codes diretamente no aplicativo do banco e confirme o recebedor e o valor antes de concluir a operação. Use cartões virtuais para compras on-line e mantenha notificações de despesas ativadas. Evite finalizar compras ou acessar serviços bancários em redes públicas. Mantenha o sistema e aplicativos atualizados e use antivírus também em dispositivos móveis.
Ainda segundo a especialista, golpes podem capturar senhas, dados bancários e informações pessoais por meio de páginas e aplicativos falsos. A verificação cuidadosa do destinatário e a preferência por canais oficiais reduzem a exposição a fraudes.
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