Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade
Aceitar
Portal Informe DigitalPortal Informe DigitalPortal Informe Digital
  • Política
  • Gestão Estadual
  • Governo do Estado
  • Amazonas
  • Manaus
Pesquisar
Lendo: Políticos e pesquisadores divergem sobre separar presos ligados a facções em presídios
Compartilhar
Font ResizerAa
Portal Informe DigitalPortal Informe Digital
Font ResizerAa
  • Política
  • Gestão Estadual
  • Governo do Estado
  • Amazonas
  • Manaus
Pesquisar
  • Política
  • Gestão Estadual
  • Governo do Estado
  • Amazonas
  • Manaus
Follow US
© 2025 Portal Informe Digital
Portal Informe Digital > Blog > Nacional > Políticos e pesquisadores divergem sobre separar presos ligados a facções em presídios
Nacional

Políticos e pesquisadores divergem sobre separar presos ligados a facções em presídios

43 minutos atrás
Compartilhar
4 Min Lidos

28/10/2025 – 17:23  

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

Debate foi realizado a pedido do deputado Capitão Alden

A prática de separar presos ligados a facções criminosas dentro do sistema prisional brasileiro gerou divergências nesta terça-feira (28) em audiência pública na Câmara dos Deputados.

O deputado Capitão Alden (PL-BA), que propôs o debate na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, disse que um em cada três presídios do país separa presos conforme a facção criminosa a que pertencem.

“Essa medida não tem respaldo na Lei de Execução Penal e se tornou comum sob a justificativa de evitar conflitos”, observou Alden. “Na prática, isso fortalece as facções e permite que presos ampliem o poder de organização, transformando os presídios em escritórios do crime”, disse.

Alden citou exemplos de outros países, como Itália, Reino Unido e Estados Unidos, que adotam isolamento rigoroso de presos ou dispersão baseada em critérios objetivos. Ele defendeu a aprovação de projeto de sua autoria que proíbe a separação de presos por facção criminosa (PL 1491/25).

O governador Ronaldo Caiado apresentou o modelo de Goiás, que combina investimentos em infraestrutura e na polícia Penal. O estado optou por isolar apenas os líderes de facções, chamados de “batizados” (aqueles oficialmente ligados ao grupo). Esses presos não têm direito a visita íntima, e suas conversas com advogados são gravadas.

“Para presos que desejam realmente ser reinseridos na sociedade, nossas penitenciárias, em parceria com a iniciativa privada, instalaram oficinas mecânicas, de construção civil, confecções, marcenarias, enfim, várias áreas voltadas à ressocialização”, disse. “Já os faccionados são 100% isolados e não têm meio algum para continuar determinando regras”, concluiu.

A pesquisadora Camila Dias, da Universidade Federal do ABC, que estuda o sistema prisional há mais de 20 anos, afirmou que a separação por facções ocorre por falta de estrutura do Estado. Ela reconhece que a medida reduz tensões e facilita o controle imediato, mas alerta que reforça o poder e a identidade dos grupos criminosos, estimulando novas adesões. Para ela, o País precisa oferecer alternativas reais aos presos, enfrentado de forma estrutural o problema.

“A maioria dos presos quer trabalhar, mas há poucas oportunidades. O Estado deve oferecer alternativas, como educação e formação profissional, para que esses jovens encontrem orgulho e respeito fora do crime”, disse.

Também pesquisador, Murillo de Lima, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fez um alerta diferente: a proibição total da separação de presos por facção favorece a consolidação de uma facção dominante, que rivaliza com o próprio Estado.

“Minha única preocupação com relação a proibir a separação de facções nos presídios é fazer isso sem critérios, colocando todo mundo junto e permitindo que o crime consiga expor sua fundamentação e sua ideologia”, disse.

Antônio Glautter Morais, diretor de Inteligência Penal do Ministério da justiça e Segurança Pública, lembrou que, apesar de a regra geral no Brasil ser separar presos por facção, Goiás e Espírito Santo são exemplos de estados que não fazem essa separação, mantendo a massa carcerária mista e separando apenas lideranças.

Ele enfatizou que o sistema penitenciário federal prioriza o isolamento e monitoramento de lideranças criminosas, evitando alianças entre facções e entre criminosos nacionais e estrangeiros. Por fim, afirmou que qualquer mudança na política de separação depende da valorização do policial penal, com capacitação e melhores condições de trabalho.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

Tags:Nacional
Compartilhar esse artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print
Artigo anterior Prefeitura inicia seletiva para Residência em Medicina de Família
Próximo artigo Cigás inicia nova frente de obras na avenida José Henrique Bentes, no bairro Monte das Oliveiras

Mais notícias desta categoria

Especialistas condenam a chamada pejotização do trabalho

8 minutos atrás

Hugo Motta comenta violência no Rio e reafirma apoio à luta contra o crime organizado

1 hora atrás

Debatedores cobram pagamento de artistas por plataformas de inteligência artificial

1 hora atrás

Projeto define como prática abusiva a cobrança de qualquer taxa sobre o Pix

2 horas atrás

Projeto prevê que serviços da ateção primária do SUS abordem tema da violência doméstica com famílias

3 horas atrás

Projeto define critérios para juiz converter prisão flagrante em preventiva

4 horas atrás

Câmara aprova projeto que garante mamografia no SUS para mulheres a partir dos 40 anos

4 horas atrás

Hugo Motta defende fortalecimento da indústria nacional com inovação e parcerias

4 horas atrás

Morre ex-deputado Getúlio Neiva, aos 82 anos

5 horas atrás

Comissão debate segurança pública como política multissetorial

6 horas atrás

Comissão debate participação de crianças e adolescentes na COP30

7 horas atrás

Câmara deve votar hoje projeto contra adulteração de bebidas, diz Hugo Motta

7 horas atrás
Comissão aprova projeto que prevê laudo técnico obrigatório para prédios
Comissão aprova garantia de atendimento acessível às pessoas surdas na administração pública
Comissão aprova obrigação de hospitais providenciarem acompanhante para pessoa com deficiência
Comissão de Constituição e Justiça aprova julho como Mês Nacional das Olimpíadas Científicas
Comissão aprova título de Patronesse do Esporte Brasileiro para a nadadora Maria Lenk
Portal Informe DigitalPortal Informe Digital
Follow US
© Portal Informe Digital 2025
portal informedigital
Welcome Back!

Sign in to your account

Usuário or E-mail
Senha

Esqueceu sua senha?