A exposição revela um capítulo pouco explorado da história da Amazônia, destacando o papel essencial da navegação fluvial durante o ciclo da borracha, entre o final do século 19 e o início do século 20. Por meio de registros inéditos, o público poderá conhecer a importância dos chamados “vapores” embarcações movidas a vapor que transportavam o látex e conectavam cidades, rios e pessoas em um período de intensa prosperidade econômica e transformação social.
Para o diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato, a exposição reforça o papel do museu da Cidade como espaço de valorização da memória e do conhecimento histórico.
“Celebrar o aniversário de Manaus também é revisitar sua história e reconhecer as forças que moldaram a nossa identidade. A mostra ‘Vapores da Borracha’ nos convida a navegar pela memória da cidade e compreender o quanto o rio e a navegação são parte essencial da nossa cultura e do nosso desenvolvimento”, destacou Jender.
O acervo é resultado de uma pesquisa conduzida por alunos de graduação e mestrado em geografia, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), sob coordenação do professor doutor Ricardo José Batista Nogueira, e contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O trabalho reuniu dados de livros, jornais antigos, registros da Biblioteca Nacional e documentos históricos do Brasil e da Inglaterra, revelando a forte influência desses navios na vida dos ribeirinhos e no cotidiano urbano.
Após o período em Manaus, os organizadores pretendem levar a exposição para outras cidades do Amazonas, em unidades da UFAM, ampliando o alcance do projeto.
SERVIÇO:
O quê – Exposição “Vapores da Borracha: Memória em Movimento”
Quando – 29 de outubro a 10 de dezembro
Onde – museu da Cidade de Manaus – paço da Liberdade (Praça Dom Pedro II, centro histórico)
Contato – professor doutor Ricardo Batista Nogueira
E-mail – [email protected]
Telefone – (92) 99996-5936 (WhatsApp)
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Texto – Jéssica Trajano/ Manauscult
Fotos – Arquivo/Manauscult e Divulgação


