Reordenamento é a palavra que define um NOVO capítulo na história do Centro de Manaus. Na manhã de segunda-feira, 4/8, camelôs, feirantes e lojistas se reuniram para o lançamento do “Mutirão no Centro”, a maior operação de reordenamento urbano da localidade. Essa ação foi marcada pela presença do prefeito David Almeida e do vice-prefeito Renato Junior, simbolizando uma UNIÃO entre as categorias que movimentam a cidade.
O projeto de reordenamento foi cuidadosamente planejado em consulta com os representantes do comércio local. Foram mais de três meses de reuniões com líderes como Marquinho Maia e José Assis, da associação dos camelôs, Railson Silva, representante da feira da Manaus Moderna, e Ralph Assayag, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Manaus. “Nunca fomos apenas comunicados. Fomos ouvidos e fomos parte deste processo de reordenamento”, destacou Railson em entrevista emocionada.
O objetivo central da ação, como explicou o vice-prefeito Renato Junior, é devolver dignidade ao Centro, promovendo um reordenamento que acolhe e respeita a todos. “Essa não é uma solução de curto prazo, mas um compromisso de 90 dias com quem vive e trabalha aqui. Se o Centro morrer, morre para o camelô, para o feirante, para o lojista, e para a história de Manaus”, enfatizou o vice-prefeito.
Os resultados do reordenamento foram visíveis. Na mesma manhã do lançamento, 45 pessoas em situação de vulnerabilidade foram atendidas pelas equipes da Secretaria Municipal da Mulher, assistência social e Cidadania (Semasc) e do Fundo Manaus Solidária (FMS). Além disso, a Guarda Municipal de Manaus (GMM) efetuou sete prisões, incluindo quatro com mandados de prisão em aberto. A operação também melhorou a infraestrutura, com mais de 450 pontos de iluminação pública restaurados e 10 toneladas de lixo removidas.
A Secretaria Municipal do trabalho, empreendedorismo e Inovação (Semtepi) desempenhou um papel significativo no mutirão, atendendo 20 pessoas no Sine Manaus. Esse atendimento demonstrou o viés socioeconômico do reordenamento, ao lado da recuperação das vias e da limpeza urbana, focando na inclusão produtiva. Essa intermediação busca ajudar trabalhadores informais do Centro a migrarem para espaços mais regulamentados, fortalecendo a dignidade dos que carregam a rotina da cidade.
Os próprios camelôs e suas lideranças apoiam a necessidade de reordenamento. “Não Podemos responder por quem não quer se organizar. Queremos um Centro organizado, e a prefeitura está ouvindo a nossa voz”, declarou José Assis, advogado do sindicato da categoria. Segundo Renato Junior, muitos ambulantes realocados estão recebendo propostas legítimas para reposicionamento em feiras de bairro e oportunidades de microempreendedorismo.
Enquanto isso, Manaus se prepara para o festival de artes integradas ‘#SouManaus Passo a Paço’, que ocorrerá na primeira semana de setembro e promete valorizar ainda mais o Centro, celebrando essa nova fase. “É hora de resgatar nossa cidade e nossa história, porque nós, camelôs, feirantes e lojistas, somos parte dela”, conclui a mensagem de esperança e reconstrução.
Assuntos nesse artigo: #reordenamento, #camelôs, #lojistas, #mutirão, #Manaus, #dignidade, #inclusão, #trabalho, #cidade, #história, #economia, #urbanismo, #comércio, #associações, #feirantes, #oportunidades, #segurança, #infraestrutura, #Cidadania, #cultura