Há 11 minutos
A produtores rurais das aldeias Beija-Flor e Flexeira, o instituto prestou esclarecimentos sobre assistência e informações sobre programa, executado pela Sepror no Amazonas
Promover o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) indígena entre os povos originários está entre as prioridades do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), que realizou, em Eirunepé (distante 1.160 quilômetros de Manaus), uma reunião voltada para o acesso de agricultores familiares e pescadores artesanais indígenas à política pública. O encontro com os produtores ocorreu na sexta-feira (05/01), por meio da unidade local (UnLoc) do instituto no município.
Liderada pelo gerente da UnLoc, Marden Augusto, a ação reuniu técnicos do instituto e lideranças indígenas das aldeias Beija-Flor e Kanamari Flexeira, localizadas no rio Tucumã, que podem ser beneficiados por meio do PAA específico para os povos indígenas, lançado pelo governador Wilson Lima em dezembro de 2023.
“Abordamos como o programa pode ser acessado, quais os documentos necessários e como o Idam pode auxiliar os produtores a participarem de chamadas públicas. Nosso objetivo é credenciar, pelo menos, 15 trabalhadores rurais indígenas, que podem obter R$ 225 mil com a venda da produção proveniente da agricultura familiar”, disse o gerente.
De acordo com o Idam, os produtos serão adquiridos diretamente das aldeias, o que facilitará o escoamento da produção com o auxílio do instituto.
Intensificação
O diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino, informou que as ações de promoção sobre o PAA Indígena serão intensificadas pelo instituto. Segundo ele, essa é uma determinação do governador Wilson Lima.
“Dessa forma, esses trabalhadores poderão participar de editais e chamadas públicas. Nosso intuito é prestar toda a assistência possível, assim como os esclarecimentos sobre documentação e, também, de todas as dúvidas relacionadas ao programa”, disse o diretor-presidente.
O PAA Indígena é um programa do Governo Federal, executado, no Amazonas, pela Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).