Deputado Dan Câmara realiza visita à Policlínica da Polícia Militar

O deputado Comandante Dan (Podemos) esteve, nesta quinta-feira (16), nas dependências da policlínica da polícia Militar, localizada no bairro de São Jorge, na zona Oeste de Manaus. Durante a visita, o deputado foi recebido pelo Coronel Akel e o Major W. Rodrigues, diretor e subdiretor da unidade, que mostraram todas as instalações e equipamentos disponíveis ao atendimento específico dos servidores policiais militares do Amazonas, praças e oficiais.
Segundo Câmara, que já foi comandante da polícia Militar, o exercício da profissão de policial gera impactos muito específicos sobre a saúde de servidoras e servidores, pela rotina submetida à forte pressão psicológica, longas e exaustivas jornadas de trabalho e um esforço físico maior. “Nos últimos anos temos visto um número assustador de suicídios na tropa; em 2019, o Amazonas estava em sétimo lugar entre os estados que mais registraram suicídio de policiais no período de 2014 a 2019, mas eram números absolutos. Se aplicarmos a proporcionalidade populacional, deveríamos estar entre os três primeiros lugares”, explicou.
O parlamentar também falou da situação dos inativos e explicou sobre o relativo controle sobre os dados da saúde da tropa na ativa, mas que as doenças que se manifestam durante a reserva, são pouco acompanhadas. “Razão pela qual criamos o Dia Estadual dos Veteranos Militares da polícia e dos Bombeiros, 8 de novembro, na tentativa de lançar uma luz sobre esse público, que sofre as conseqüências do exercício da profissão. Além de assisti-los e prestigiá-los, observar o que acontece a eles PODE gerar políticas de saúde preventiva àqueles que ainda estão na ativa”, disse.
Câmara encerrou a visita se solidarizando ao trabalho realizado pelo Coronel Akel à frente da policlínica. Ele declarou que tem vontade de desenvolver um trabalho mais efetivo de apoio àquela unidade de saúde. “Precisamos valorizar a saúde de quem cuida na segurança e da ordem pública, tratá-los como cidadãos; por vezes esquecemos que eles são humanos e merecem respeito e atenção”, concluiu.