Certificação garante a qualidade das pesquisas desenvolvidas no Instituto
O Instituto de Ciências Biológicas (ICB) comemorou na manhã desta sexta-feira, 29, a certificação ISO 9001:2015 concluída recentemente. A conquista garante a qualidade das pesquisas desenvolvidas pela comunidade acadêmica do Instituto já que segue o protocolo internacional para a área. Para celebrar o momento, o grupo responsável pela coleção realizou um café da manhã reunindo docentes, discentes e técnicos no laboratório de Coleção de Culturas.
Curadora responsável pelas coleções de micro-organismos do ICB e também pelo processo de certificação, a professora Maria Francisca Simas Teixeira, do Departamento de Parasitologia do ICB, discorreu sobre o significado desse procedimento para as pesquisas realizadas na unidade acadêmica. “A certificação era uma necessidade do laboratório para que se pudesse ter acesso à publicação internacional. Todas as coleções de prestígio são certificadas. A coleção funciona como uma biblioteca, mas ao invés de livros, são armazenados micro-organismos. Nós temos micro-organismos aqui de interesse médico, farmacêutico, de interesse alimentício e aqueles usados especificamente como material didático”, informou a docente.
O processo todo para a certificação foi longo e envolveu inclusive o suporte de uma assessoria especializada para atender o padrão internacional, com recurso viabilizado pela Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan). Com o apoio financeiro do CNPq, da Capes, da Finep e especialmente da Fapeam, todos os critérios foram atendidos e o reconhecimento desejado foi finalmente alcançado. “São etapas para ganhar o certificado. Começou em 2021, com a empresa que prestou a assessoria para a certificação. Fomos cumprindo as etapas mesmo durante a pandemia e a certificação mesmo foi em 2022 em plena pandemia”, relatou a curadora da coleção. “Todo o trabalho que sai daqui, todo artigo, toda dissertação, tem que indicar que a colação é certificada na ISO 9001:2015, com isso vem o reconhecimento internacional”, completou. “Isso é muito importante porque significa o reconhecimento da organização, de que a Universidade hospeda um patrimônio genético de qualidade e que tem uma gestão certificada”, revela.
Todo o trabalho contou com o apoio da Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec) para que o material fosse incorporado ao acervo institucional. “Nós tivemos muito o apoio da Protec. Esse apoio nos dá força e nos move a continuar. Porque isso é patrimônio da Universidade. São mais de 1500 micro-organismos que compõem a coleção, são representantes de fungos parasitas, e de interesse industrial. Então, é uma só coleção com duas subcoleções”, informou a docente do ICB. “Para nós, da Protec, ajudar os pesquisadores em conquistas como essa da professora Maria Francisca Teixeira é fundamental. É a razão de ser da Pró-Reitoria. Estamos aqui para contribuir, para somar, com a comunidade acadêmica. Porque, como ela disse, todos esses micro-organismos têm um objetivo e tê-los organizados e sistematizados dentro de uma ISO de qualidade significa muito para a produção científica que sairá daqui e isso é excelente para a nossa Universidade”, comentou a assessora da Protec, Maria do Perpétuo Socorro de Lima Verde Coelho.