Sedecti e Sepror reuniram-se com CBA para alinhar a implantação do projeto-piloto da produção de fibra do curauá no Amazonas
A demanda industrial por fibra vegetal de curauá pode tornar o Amazonas um campo fértil para a produção de mudas, a aposta é do Governo do Amazonas, por meio das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e Produção Rural (Sepror).
As secretarias do Estado reuniram-se nesta semana com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) para alinhar a implantação do projeto-piloto da produção de fibra do curauá no Amazonas com representantes de indústrias de injeção plástica.
De acordo com o chefe do departamento de Diversificação Econômica (DDE) da Sedecti, Sandro Ribeiro, a estimativa é realizar o projeto experimental no interior do Amazonas, visando a produção de fibras a serem utilizadas na aplicação industrial, e consequentemente, gerando emprego e renda aos agricultores da região.
“O objetivo nesse início é apenas plantar um hectare para fazer um teste, o lançamento será feito em parceria da empresa que quer investir na região com o plantio de curauá, e a Sedecti apoia porque que tem que regionalizar a produção do Polo Industrial de Manaus (PIM)”, declarou o Sandro Ribeiro.
Conforme o secretário da Sepror, Daniel Borges, o projeto colaborativo representa um passo significativo em direção à diversificação econômica e ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.
“A ideia é fazermos uma visita em Novo Remanso, e entendemos de que forma iremos executar esse projeto-piloto. Tenho certeza que o projeto dará certo, pois será mais uma alternativa econômica para gerar emprego e renda aos agricultores da região”, comentou.
O curauá é uma planta nativa da Amazônia, cujas fibras, extraídas de suas folhas, têm diversas aplicações em setores como o automobilístico, têxtil, agrícola, construção civil, telecomunicações, computação, entre outros. Essa iniciativa tem o potencial de fortalecer ainda mais a economia regional e promover o uso sustentável dos recursos naturais da Amazônia.
FOTOS: Emerson Martins/Sepror