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Por Matheus Gil

Programação é uma parceria entre a FVS-RCP, Ministério da saúde e Opas

A 1ª Oficina de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências Públicas no Amazonas aborda, até esta sexta-feira (18/08), em Manaus, estratégias de fortalecimento da Vigilância em saúde para o estado. O evento é uma realização integrada pelo Ministério da saúde, Secretaria de Vigilância em saúde e Ambiente (SVSA) e a Organização Pan-Americana de saúde (Opas) em parceria com a Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado e saúde (SES-AM).

Estiveram presentes 74 participantes, além de profissionais de saúde de 13 municípios do interior do estado. Na oportunidade, foram discutidas temáticas relacionadas às áreas técnicas de Vigilância em saúde, incluindo os Núcleos de Vigilância Hospitalar, REDE do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em saúde (Cievs), Vigidesastres e as áreas técnicas que atuam nas ações de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em saúde Pública.

Nesta edição, os municípios que participam da programação por meio das Secretarias Municipais de saúde (Semsa) foram: Atalaia do Norte, Barcelos, Barreirinha, Codajás, Humaitá, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Tonantins e Tabatinga. Além do (Cievs) de Roraima.

O diretor do departamento de Emergências em saúde do Ministério da saúde, Márcio Garcia, ressaltou a importância do objetivo do evento. “A oficina visa integrar todos os atores de vigilância e principalmente avançar na construção de um plano de ação para um fortalecimento das ações de preparação e resposta do estado do Amazonas. Esperamos, no fim (da oficina) ter a primeira versão desse plano”, disse.

Marcus Quito, consultor nacional de emergências da Opas destacou o desenvolvimento técnico que é debatido no evento. “Estão sendo desenvolvidas e ampliadas as capacidades municipais, estaduais e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. São ações que vão repercutir diretamente na preparação de estruturas que possam prontamente responder a eventos de emergência pública”, acrescentou.

Presente na oficina, a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, avaliou a iniciativa como uma importante estratégia para manter em alerta todas as esferas que atuam na gestão do Sistema Único de saúde (SUS).

“Situações de surtos, epidemias, desastres naturais e eventos inusitados podem ocorrer e os profissionais que atuam em diferentes especificidades da saúde precisam estar sempre munidos de instrumentos atualizados para que, quando isso ocorrer, contribua para tomada de decisão da gestão em tempo oportuno”, reforça.

Os representantes de instituições públicas de saúde presentes na programação incluem: Rayana Castro, representante do diretor de departamento de Emergências e saúde Pública do Ministério da saúde; Suelem Moraes de Faria, superintendente estadual do Ministério da saúde no Amazonas; Marcus Quito, consultor nacional de emergências públicas da Opas; Jane Kenta, representante da SES-AM; além de Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.

No âmbito das instituições municipais estiveram presentes: Manuel Barbosa de Lima, presidente do Conselho das Secretarias Municipais de saúde do Amazonas (Cosems-AM) e a secretária municipal de saúde (Semsa) de Manaus, Shádia Fraxe.

Vigilância em saúde estratégica

A vigilância em saúde é norteadora para tomada de decisões dos gestores de diferentes esferas. Com a 1a Oficina de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências Públicas no Amazonas, a Vigilância em saúde é fortalecida para as práticas de detecção, notificação, investigação e resposta aos eventos/agravos de saúde pública no Estado.

Agenda Nacional

O Amazonas é o primeiro estado a receber Oficina de Preparação, Vigilância e Resposta a Emergências em saúde Pública e que faz parte do planejamento estratégico do Departamento de Emergências em saúde Pública, da Secretaria de Vigilância em saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da saúde.

A oficina oportuniza diálogo sobre as experiências vividas e boas práticas, por meio da utilização de metodologias centradas sobre desafios comuns e a fim de promover soluções inovadoras.