Há 32 minutos
Por Matheus Gil
Ação é desenvolvida em conjunto com o município
Ações de fortalecimento da eliminação da malária são realizadas em comunidades indígenas localizadas em afluentes do rio Maués, no município de Maués (distante 276 quilômetros de Manaus) pela Fundação de Vigilância de Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM). As atividades ocorrem em parceria Distrito de Saúde Indígena de Parintins (DSEI) e Prefeitura de Maués.
A FVS-RCP atua desde o mês de junho, dando suporte após solicitação do DSEI Parintins para apoio técnico às equipes de saúde que atuam no combate à malária na região indígena do município. Além disso, equipes de profissionais de saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Parintins também fazem parte da equipe técnica.
Além do apoio técnico de envio de quatro profissionais, a fundação enviou também insumos de combate e diagnóstico da doença, como 2.520 mosquiteiros, 4 bombas de controle vetorial, 2 microscópios, além de equipamentos de laboratório, inseticidas e equipamentos de proteção individual para os agentes. Estão sendo também realizadas ações de educação e saúde e capacitação no município.
Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a fundação segue fortalecendo os esforços para auxiliar o município. “Quando a direção do DSEI Parintins entrou em contato com a fundação, sobre a situação do município, rapidamente nossa equipe técnica desenvolveu um plano de ação para uma resposta rápida e competente para a eliminação dessa doença”, destacou a presidente.
A diretora-presidente completa, ainda, que esse apoio será de forma contínua. “A malária é uma doença grave que tem que ser combatida. Então, até a erradicação da doença, a FVS-RCP vai continuar as ações de vigilância e dando suporte técnico para as instituições responsáveis nesse combate”, ressaltou.
A coordenadora estadual do Programa de Controle da Malária, da FVS-RCP, Myrna Barata, que é gerente de Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial – Malária (GDTV-Malária), no Departamento de Vigilância Ambiental (DVA), também destaca a atuação da fundação.
“Esse apoio é importante nas ações de controle da malária na região, onde é necessário fortalecimento diante das notificações de casos. Essa contundência, em que as atividades são realizadas, impactam positivamente para a eliminação da doença que é o grande objetivo”, disse Myrna.
O chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASI) do DSEI Parintins, Evaldo Leite, destaca que a ação da FVS-RCP contribui para a atuação em curso do DSEI. “Estamos atuando, de forma intensificada, no combate à malária nas aldeias no território indígena Marau/Urupadi, através de ações integradas e equipes formadas por vários órgãos de saúde, em que destacamos a FVS”, disse.
Malária
A malária é outra enfermidade que preocupa durante o período da vazante, por conta das condições demográficas, sociais e ambientais que são bastante favoráveis ao ciclo de vida do mosquito. Na região amazônica, o índice de transmissão é de 99%. Entre os sintomas da malária, os mais comuns são febre alta, calafrios intensos, dor de cabeça e no corpo, pele amarelada, cansaço e falta de apetite.