Um pacto de independência é primordial para promover a conectividade, disse a vice-reitora da Ufam, professora Therezinha Fraxe em encontro promovido pela Rede Rhisa
Professores, estudantes, pesquisadores, representantes de instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas, além de órgãos de governos e entidades do terceiro setor que atuam no ecossistema de promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação, no Estado do Amazonas, tiveram a oportunidade de conhecer como a plataforma da Rede de Recursos Humanos e Inteligências para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede Rhisa) está trabalhando para promover uma conectividade em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
A apresentação da ferramenta ocorreu na manhã desta quinta-feira, 25 de maio, no Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) que contou com a participação da vice-reitora, professora Therezinha Fraxe e contou com mais de 70 pessoas.
Durante a programação, os coordenadores da Rede Rhisa fizeram um retrospecto das mobilizações promovidas nos 18 municípios do Amazonas e nas seis capitais da Amazônia Legal, com o propósito de conectar pesquisadores e entidades, visando a divulgação e a promoção de projetos e soluções no campo da ciência, tecnologia e inovação, em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
“Queremos ser o Tinder de CT&I da Amazônia Legal. Queremos que as pessoas encontrem seus pares tecnológicos por meio da Rhisa. Se eu sou uma indústria de abacaxi eu preciso saber onde estão sendo realizadas as pesquisas tecnológicas sobre o abacaxi e quem são essas pessoas que estão desenvolvendo esses estudos”, exemplificou o coordenador-geral da Rede Rhisa, Henrique Pereira.
Na oportunidade, a comunidade científica conheceu na prática as formas de adesão e apresentou contribuições para o aprimoramento da plataforma.
“A partir desses bancos de dados que estão se formando com informações tão importantes por meio da Rede Rhisa, estão surgindo novas pesquisas e com isso nós possamos conhecer melhor novos territórios, novas tecnologias. Será um grande passo que iremos dar aqui no Norte”, destacou o professor do curso de Administração da Ufam, Elton Teixeira.
Para a coordenadora do Programa Ciência na Escola da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Simara Abrantes, a Rede Rhisa é uma iniciativa valorosa.
“Nós já estamos pensando inclusive em levar a Rede Rhisa para dentro das escolas e apresentar porque será de grande importância para os projetos que submetemos na Fapeam, por exemplo”, disse o professor da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Marcos Baraúna.
A Rede Rhisa é uma iniciativa apoiada pelo Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). Foi implementada pelo Instituto Acariquara com a cooperação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e tem aporte financeiro do Instituto Clima e Sociedade (ICS).
“Precisamos fazer um pacto para que a Rede Rhisa continue, independentemente de onde estejamos, de qual instituição fazemos parte, se não somarmos esforços para promover essa conectividade agora, não conseguiremos mais”, afirmou a vice-reitora da Ufam, Therezinha Fraxe.
Atualmente, a Rhisa já possui mais de cem mil cadastros de pesquisadores, Institutos de Ciência e Tecnologia, além de cooperativas e associações do terceiro setor que atuam no fomento da economia e desenvolvimento de tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Além da plataforma, a Rhisa possui uma agência de notícias voltada exclusivamente à promoção da divulgação das iniciativas de CT&I, funcionando com uma grande vitrine para a PD&I da Amazônia.