O deputado Comandante Dan (PSC) se pronunciou nesta quinta-feira, 18 de maio, atestando como legítimos os muitos movimentos reivindicatórios, grevistas ou não, ligados direta ou indiretamente ao poder público. Professores da rede pública estadual de ensino, profissionais terceirizados e de carreira da rede pública de saúde, policiais militares e civis e rodoviários do sistema de transporte coletivo e suas reivindicações servem de alerta, segundo o parlamentar, de um descompasso entre a gestão pública e seus servidores, que atinge e prejudica diretamente o cidadão, que financia o serviço público a partir do pagamento de impostos.
“Valorizar o servidor – efetivo ou temporário – é requisito básico de uma boa gestão e o diálogo é item obrigatório” afirmou Dan Câmara. Para ele “é evidente que a escuta e a mediação não estão sendo praticadas”. Embora ele se coloque “em muitos momentos como um dos componentes da base governista na Assembleia”, o parlamentar atestou manter o equilíbrio e o senso crítico, inclusive para colaborar com o melhor desempenho da gestão estadual.
Dan Câmara destacou que o planejamento e a execução do orçamento público são prerrogativas exclusivas do Poder Executivo, mas a fiscalização das ações e do atendimento aos direitos dos cidadãos cabem ao Legislativo, que deve buscar um bom termo no diálogo entre trabalhadores e poder público.
“Fica evidente que nenhuma dessas crises será resolvida com uma ou duas rodadas de negociações. O mais emergencial poderá ser apaziguado, mas a crise levará tempo para ser resolvida. Diálogo, busca de entendimento, noção de direitos e deveres são princípios democráticos que não se ensina a gestores públicos: são valores que norteiam a vida. Assim como a noção de que um terceirizado que custa R$ 8 mil ao Estado e recebe de vencimento R$ 3 mil depõe contra os princípios da legalidade, moralidade e eficiência da administração pública” finalizou o parlamentar do PSC.