A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) homenageou na última sexta-feira, 5, em sessão solene, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pelos seus 50 anos de história. A homenagem, de autoria do deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania), reconhece as importantes contribuições da instituição ao longo dessas cinco décadas para o desenvolvimento do agronegócio no Amazonas.
A cerimônia, que ocorreu no plenário Ruy Araújo da Casa Legislativa, contou com a presença de autoridades, como o chefe-geral da Embrapa, Everton Rabelo Cordeiro; o superintendente federal do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Amazonas, Guilherme de Melo Pessoa; a diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Márcia Perales, o ex-deputado federal e estadual pelo Amazonas, Zé Ricardo (PT) e o secretário de Estado de Produção Rural (Sepror), Petrucio Pereira Magalhães – no ato representando o governador do Amazonas, entre outras personalidades.
Autor da propositura, Wilker afirmou que a homenagem é uma forma de enaltecer a atuação da Embrapa e sua contribuição histórica para o setor agronegócio do País ao longo desses 50 anos, especialmente na Região Amazônica. A sessão solene faz parte de uma série de comemorações ao longo do ano em todo o País, em alusão ao aniversário da Embrapa, que tem sede em Brasília e mais 43 unidades descentralizadas distribuídas no território brasileiro.
“Fico muito feliz com todas as autoridades presentes aqui na Assembleia porque demonstram a importância que a Embrapa tem para o País, levando dignidade a milhares de pessoas Brasil afora. Só existe agro porque tem a Embrapa, isso é uma correlação direta. Que esta singela homenagem fique registrada nesta Casa pela passagem dos seus 50 anos de história”, disse o deputado.
Barreto, no entanto, frisou que apesar da importância da Embrapa, boa parte da população brasileira desconhece a atuação da instituição no desenvolvimento de pesquisas focadas para a geração de conhecimentos e tecnologias para a agropecuária brasileira.
“Tive oportunidade de visitar uma vez a Embrapa, fiquei maravilhado, mas vou dizer o seguinte: boa parte do País desconhece o potencial que tem essa instituição. Gostaria até de propor uma Cessão de Tempo para que a Embrapa venha tornar público seus avanços, se os Poderes batessem mais na porta da instituição, muitas soluções já teriam sido equacionadas em nosso Estado”, ponderou.
O chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, sr. Everton Rabelo, agradeceu o deputado Wilker Barreto pela homenagem indicada na Casa Legislativa, assim como todos os demais atores que evidenciaram as conquistas da Embrapa ao longo dos 50 anos.
“Gostaria de agradecer institucionalmente a cada um de nossos gestores que firmaram a Embrapa ao patamar que desfrutamos, ao deputado Wilker Barreto por permitir este evento comemorativo acontecesse, seremos eternamente gratos por ter aberto as portas desta Casa para este momento. E aos nossos parceiros locais, sem eles não nos tornaríamos tão relevantes, muito obrigado”, agradeceu o dirigente, que continuou:
“A Embrapa seguirá fiel ao seu compromisso de contribuir com afinco e determinação ao desenvolvimento mais equânime do Brasil, no combate à fome, na erradicação da pobreza rural, na geração de emprego e renda e na melhoria da competitividade e sustentabilidade da agropecuária brasileira. Estou convicto dessa forma que a Embrapa continuará a contribuir para o estabelecimento de uma sociedade mais justa, para a melhoria da qualidade de vida presente no futuro da população brasileira”, finalizou.
Histórico
Criada pelo Governo Federal em 1973, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, cooperou, em seus primeiros anos de existência, para a formação de uma massa crítica de pesquisadores brasileiros em áreas como engenharia agronômica, medicina veterinária, química e biologia.
Nesses 50 anos, a Embrapa contribuiu no amazonas com resultados de pesquisa em psicultura, culturas alimentares (mandioca, milho e feijão), plantas medicinais, cupuaçuzeiro, seringueira, guaranazeiro, bananicultura, citricultura, olericultura (hortaliças), dendê. Os resultados das pesquisas da instituição colaboraram, também, em sistemas florestais, silvicultura (reflorestamento) e manejo florestal responsável, agricultura sem queima e integração lavoura, pecuária e floresta, dentre uma diversidade de assuntos relacionados à agropecuária na região.
Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351Texto: Dayson Valente