Em reunião que atende a uma das três missões prioritárias da nova gestão, que é avançar na modernização institucional da Suframa, coordenadores das unidades regionais da Autarquia tiveram o primeiro contato presencial com o superintendente Bosco Saraiva, na manhã desta sexta-feira (5), em Manaus. O objetivo da conversa foi promover uma integração entre os gestores, apresentar um raio-x de como está cada unidade em termos de estrutura e pessoal, fortalecer o ambiente de trabalho e, principalmente, preparar os coordenadores para um novo momento.
A meta é encurtar as distâncias e, principalmente, espraiar as políticas de desenvolvimento sustentável implementadas pelo governo federal, com produção de projetos que venham a fortalecer toda área de abrangência da Suframa, que é formada pelos estados do Acre, Rondônia, Amapá e Roraima.
“Eu fiz questão que vocês viessem aqui para esse primeiro contato físico, para que seja uma manifestação clara do quanto são importantes para a Suframa. Esse novo momento é fundamental para que estejamos, de fato, muito integrados para ajudar nessas ações de modernização, que vão desde a melhoria salarial até a perfeita condição de trabalho”, destacou Bosco Saraiva.
Outro objetivo ressaltado na reunião está relacionado ao Centro de Bionegócios da Amazônia, o CBA. A orientação é que cada unidade se prepare para absorver as ações que serão delineadas pela instituição, em busca de soluções no âmbito do ecossistema regional de ciência, tecnologia e inovação.
“Tem uma atividade nova chegando para aqueles que atuam nas regionais e tudo isso vai passar por um treinamento, uma adaptação, um esclarecimento por parte da gestão para com as regionais”, frisou Bosco Saraiva, que esteve em Brasília na última quarta-feira, para participar da solenidade de assinatura do decreto de qualificação da Organização Social (OS) que irá gerir o novo CBA.
Em linhas gerais, foi pedido aos coordenadores as demandas de cada unidade, as principais atividades executadas desde o início de 2022 até abril de 2023, os contratos vigentes e a situação que subsidiam o funcionamento e as atividades diárias: internet, apoio logístico, condições físicas, falta de material, mobiliários, equipamentos, pessoal, sistema e outros.
Oportunidades
Entre os participantes da reunião, todos foram unânimes em afirmar que o encontro foi produtivo em termos de planejamento e oportunidades de melhorias para a população de cada estado envolvido.
“É uma iniciativa bastante interessante, pois valoriza a instituição como um todo”, destacou o coordenador da Área de Livre Comércio (ALC) de Roraima, Jandirocy Bispo. “ Temos uma série de demandas, mas a distância acaba atrapalhando um pouco. Por isso, foi excelente e até um momento de surpresa para nós, esse primeiro contato”, acrescentou Thiago Cavalcante, coordenador da ALC de Guajará-Mirim, em Rondônia.
Para a coordenação de Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, a ideia de integrar e encurtar as distâncias é bem-vinda, porque também deverá beneficiar populações afastadas, como as que fazem fronteira com a Bolívia, por exemplo. “De mudança como essa é que a gente está precisando, para melhoria das nossas unidades, principalmente as mais afastadas”, disse a coordenadora Luciana Araújo.
A conversa foi interessante, ainda, para Maria Thereza Alvez, coordenadora da regional de Rio Branco, e Verônica Costa, da ALC de Cruzeiro do Sul, também no Acre, por priorizar a interiorização e o fortalecimento das unidades.