A deputada estadual Joana Darc (União Brasil) resgatou o corpo de um animal morto, após desmontar um canil clandestino, na terça-feira (28). De acordo com as denúncias anônimas, no quintal abandonado havia o corpo de um cachorro em estado de decomposição. Porém, ao chegar no local, o animal havia sumido.
Na quarta-feira (1), cumprindo agenda na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Joana recebeu a informação de que havia uma pessoa fazendo a limpeza da residência, onde era o canil clandestino. Juntamente com a equipe da Comissão de Proteção aos Animais, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CPAMA), a qual a parlamentar é presidente, ela se deslocou ao local para averiguar o caso.
“Estava cumprindo os trabalhos na Aleam quando recebi a denúncia de que o responsável estava na casa limpando. Para minha surpresa, ao chegar lá, não encontramos ele, mas nos deparamos com o corpo do animal em estado de decomposição, cheio de larvas, os famosos tapurus. Na terça-feira, esse corpo não estava lá e eu não ia sossegar até ter esse animal para levá-lo à perícia”, alegou.
O corpo do animalzinho estava enrolado em sacolas de lixo coberto de pó de café, uma tentativa para abafar o odor, dentro de uma saca de ração, ao lado de uma piscina plástica desmontada que, inclusive, era foco para o mosquito da dengue, tendo em vista não havia a devida limpeza, já que era um local insalubre.
“Estamos o corpo e vamos fazer todos os exames necessários para saber o real motivo da morte desse animal, saber se era fêmea ou macho, para que a punição dos responsáveis seja rigorosa”, ponderou Joana.
Sobre o canil clandestino
Na tarde de terça-feira (01), a deputada Joana Darc desmantelou um canil clandestino, localizado no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus. A denúncia central era de que havia um animal morto se decompondo no quintal da residência, porém, ao chegar lá, a parlamentar não encontrou o corpo, porém se deparou com 24 animais, vítimas de maus-tratos, sendo que alguns estavam desnutridos, famintos e, ainda, cegos.
A ação, que contou com o apoio de policiais da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) da Polícia Militar, confirmou que o local funcionava como um centro de reprodução de animais de raça, com a finalidade de venda de filhotes.
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