Por Agência Amazonas
A instituição é a primeira secretaria estadual indígena do Brasil
Promovendo o fortalecimento, a autonomia e o etnodesenvolvimento das comunidades e associações indígenas do Amazonas, a Fundação Estadual do Índio (FEI), do Governo do Amazonas, completa neste sábado (28/01), sete anos de existência desde sua criação em 28 de janeiro de 2016 e está vinculada à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
No estado, a instituição tem o papel de executar e coordenar políticas públicas indigenistas e preservar os valores étnicos, culturais e históricos dos povos originários.
De acordo com o diretor-presidente, Vanderlei Alvino, a FEI tem uma grande importância na vida dos povos indígenas.
“Hoje é um dia simbólico e histórico, pois foi nesta data que os parentes começaram a contar com o nosso apoio e assistência, além de obterem conhecimento dos seus direitos sociais como cidadãos”, pontuou.
Social
Somente no ano de 2022, a fundação realizou mais de 500 atendimentos sociais para comunidades das calhas do Rios Negro, Solimões e Amazonas, por meio do Departamento de Serviço Social, onde foram contempladas com orientações em relação a solicitações e encaminhamentos para exames médicos, emissão de RG, CPF, certidão de nascimento, auxílio-maternidade, cota indígena para cursar o ensino superior, benefícios de programas sociais como o Auxílio Brasil e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Projetos
A FEI executa projetos como o Centro do Empreendedor Indígena Yandé Muraki, localizado na rua Monsenhor Coutinho, 259, bairro Centro, zona sul de Manaus. O local reúne indígenas empreendedores de várias etnias no qual fabricam seus artesanatos, adereços e remédios naturais para comercialização.
Além disso, outro projeto da fundação é a participação no Festival Folclórico de Parintins (distante 372 quilômetros de Manaus), através da Feira de Artesanato e Produtos Indígenas do município.
Segundo a diretora-administrativa financeira, Eliene Cardoso, neste ano, a instituição pretende expandir a criação de novos projetos que possam proporcionar alternativas socioeconômicas para as comunidades e também contemplar mais etnias do Amazonas.
“A nossa missão continua sendo fortalecer as ações e atividades de sustentabilidade socioeconômica, prestando assistência às comunidades e associações indígenas, para darmos continuidade a valorização dos conhecimentos tradicionais, culturais, historiógrafos e manter a preservação dos povos originários”, enfatizou.