Amostras são processadas pela Fiocruz Amazônia
O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) já recebeu 236 amostras notificadas suspeitas para monkeypox desde 1º de julho, quando foi notificada a primeira suspeita da doença no estado. A Vigilância Laboratorial do Amazonas monitora todos os exames de diagnóstico que são realizados em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia).
O Lacen-AM é integrante da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). Entre as responsabilidades do laboratório, está o monitoramento da qualidade da amostra recebida para realização dos diagnósticos.
Para o diagnóstico de monkeypox, a amostra coletada é a secreção da lesão cutânea que se apresenta na fase aguda da doença ou da crosta, forma que se apresenta no processo de cicatrização. No Lacen-AM, as amostras recebidas são analisadas, quanto à qualidade e quantidade ideal, e processada a documentação e registro no sistema do Ministério da Saúde.
“O Lacen é responsável pela capacitação dos laboratórios e da Vigilância quanto ao recebimento de amostra, coleta adequada, armazenamento e envio. Também somos responsáveis por avaliar o tipo de coleta e a quantidade de amostra ideal”, detalha a farmacêutica-bioquímica Auxiliadora Novais, gerente de Virologia e Bacteriologia do Lacen-AM.
Estando dentro do padrão, com registro no sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), do Ministério da Saúde, e demais documentações, a amostra é encaminhada para processamento do diagnóstico na Fiocruz que informa o resultado do exame para a Vigilância em Saúde estadual e Ministério da Saúde, simultaneamente.
A duração de todo o processo ocorre em tempo oportuno. No Lacen-AM, o recebimento, a análise, o processamento de documentação e envio da amostra ocorre em menos de 24 horas. “Temos trabalhado fortalecendo o tempo oportuno, o que está colaborando muito para a celeridade dos resultados”, acrescenta Auxiliadora.
O processamento da amostra, realizado pela Fiocruz, pode ocorrer em até 72 horas, prazo estipulado pelo Ministério da Saúde. “No entanto, estamos com uma liberação muito oportuna de resultados em, no máximo, 48 horas, o que colabora para a Vigilância em Saúde na tomada de decisão frente à condução do caso”, destaca a farmacêutica-bioquímica do Lacen-AM.
Condução dos casos
Em conjunto com a Vigilância Epidemiológica e com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde no Amazonas (CIEVS-AM), o Lacen-AM realiza a Vigilância Laboratorial que é o conjunto de procedimentos responsáveis por monitorar o processo de diagnóstico desde o recebimento da amostra até a emissão do resultado do exame.
Atendimento
Toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior do estado, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de monkeypox.
As portas de entrada para coleta de pacientes suspeitos foram ampliadas e as unidades de saúde podem atender e coletar amostras de pacientes suspeitos da doença.
Referência
A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas, o que inclui a Vigilância Laboratorial por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).
A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os números para contato são (92) 3182-8550 e 3182-8551.
O post Monkeypox: Lacen-AM já recebeu mais de 200 amostras suspeitas para a doença apareceu primeiro em Agência Amazonas de Notícias.