Durante a abertura do 21º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, nesta terça-feira (22/09), o governador Wilson Lima reforçou a importância da BR-319 (Manaus-Porto Velho) para a integração, o desenvolvimento regional e o combate aos crimes ambientais. Nesta edição, o fórum acontece em formato virtual e integrado com o Conecta Sebrae Agrolab Amazônia, que discutirá temas como economia verde, inovação e agronegócio de baixas emissões.
“Tem algumas outras frentes que estamos travando aqui, como a questão da BR-319, que também é um fator fundamental para que a gente possa combater o desmatamento. Não tem outro caminho a não ser gerar desenvolvimento e dar as condições para que a própria polícia possa chegar e órgãos de controle e combate possam chegar a esses locais”, pontuou Wilson Lima.
Com mais de 800 quilômetros de extensão, a BR-319 é a via de ligação terrestre do Amazonas com o restante do Brasil, passando por Rondônia. Nesta terça-feira, o Ministério da Infraestrutura divulga o resultado da licitação para a recuperação de 52 quilômetros da estrada, um avanço importante para a integração regional.
Segundo Wilson Lima, há um compromisso por parte do Governo do Amazonas, em parceria com o Governo Federal, para garantir o cumprimento das condicionantes ambientais para que a rodovia seja um modelo de desenvolvimento sustentável.
“Inclusive, já há algumas reservas ao longo da lateral da rodovia, e a gente caminha para criar outras condicionantes, em termos de governança ambiental, para que a BR-319 seja esse acesso ao restante do Brasil e possa trazer desenvolvimento para o restante da região”, disse o governador.
Sustentabilidade – Na reunião, Wilson Lima também destacou a implementação de projetos pioneiros para o desenvolvimento sustentável no Amazonas, como o programa “Amazonas Mais Verde”, com foco na regularização fundiária e no fomento a sistemas agroflorestais, além da política de concessões florestais.
“São algumas atividades que nós entendemos que são fundamentais para combater a questão do desmatamento e das queimadas. No momento em que você dá condições de produção, você faz com que a pessoa proprietária daquela terra seja a primeira a fazer essa defesa, e fica muito mais fácil o comando e controle”, frisou.