No ano em que comemora 50 anos de atividades, a Processamento de Dados Amazonas S.A (Prodam) dá provas de que continua na vanguarda da tecnologia pública e assina, de forma inédita, uma série de acordos de cooperação técnica com institutos, fundações e universidades ligadas à área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
De acordo com o diretor-presidente da Prodam, João Guilherme de Moraes Silva, os acordos são uma inovação na área governamental. “A transformação digital não exige inovação apenas em produtos e serviços. Também precisamos inovar nos nossos processos. Para isso, apostamos na parceria com esses centros de excelência que deverão, sob orientação da Prodam, desenvolver soluções de governo digital. É um novo modo de fazer, mas o objetivo continua o mesmo: facilitar, por meio da tecnologia, o dia a dia do cidadão amazonense”, afirmou.
O primeiro acordo assinado foi com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), para o desenvolvimento de projetos no âmbito do Programa Prioritário de Economia Digital (PPED). O programa é uma iniciativa do Governo Federal coordenada em Manaus pelo INDT, e tem como objetivo criar um polo tecnológico de inovação global na Amazônia.
“Sempre almejamos utilizar verba de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) na Prodam, mas ainda não tínhamos encontrado um modelo que fosse viável para a nossa realidade. Com esse programa, será possível fomentar uma série de soluções de governo baseado nosso enorme banco de dados”, explicou o diretor técnico da Prodam, Heleno Ferreira. Com o mesmo objetivo, também foi assinado um acordo de cooperação técnica com o Instituto de Tecnologia e Negócios do Norte (ITN).
Outra parceria a ser firmada é com o Instituto Federal do Amazonas (Ifam). Para tratar dos últimos detalhes do acordo, o diretor-presidente da Prodam se reuniu, no dia 15 de julho, com o pró-reitor de Extensão em exercício, Luiz Carlos Ferreira, e o pró-reitor de Pesquisa, José Pinheiro.
“Com o Ifam, além do desenvolvimento de aplicativos com a verba de P&D, nossa parceria também proporcionará a contratação de estagiários das diferentes áreas da tecnologia”, afirmou João Guilherme.
A diretoria da Prodam também está articulando acordos semelhantes com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Banco de Ideias – Para definir quais projetos serão desenvolvidos em parceria com os institutos parceiros, o Departamento de Produtos e Marketing da Prodam vem trabalhando na estruturação de um banco de ideias.
“Fizemos um estudo para identificar projetos que foram, em algum momento, demandados por clientes ou que a Prodam enxergou como necessários, mas que, por motivos diversos, ainda não foram realizados. A partir dessa lista, identificamos o que é prioritário, do ponto de vista do interesse público, e chegamos a 41 potenciais projetos”, explicou Heleno Ferreira.
O banco de ideias contém projetos das áreas de educação, trânsito, administração, setor rural e produtivo, que podem ser agrupados em quatro áreas principais: automação de processos, machine learning, inteligência artificial e IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês).
Próximos passos – “Já compartilhamos nosso Banco de Ideias com o INDT, e eles já estão avaliando quais projetos se enquadram nas regras do Programa Prioritário de Economia Digital. Após essa seleção, o instituto deverá buscar as startups para desenvolver os projetos”, finalizou Heleno.