Mais de 350 metros quadrados de pedras portuguesas que compõem o calçadão do complexo turístico da Ponta Negra, zona Oeste, tiveram reposição e recomposição de trechos dos mosaicos com serviços da Prefeitura de Manaus. A previsão é continuar o serviço durante toda a primeira quinzena de agosto, aproveitando o período do verão amazônico.
Neste sábado, 6/8, os trabalhos seguem em ritmo acelerado e o prefeito David Almeida conferiu a recomposição que é feita de forma manual para recuperação de áreas onde as rochas de calcário e basalto portugueses acabam se deslocando no piso, sendo repostas uma a uma. “Os trabalhadores estão no local e acreditamos que em uma semana os trechos mais prejudicados já estarão concluídos”, afirmou o prefeito.
Por ser mais rústico e com formas orgânicas, o piso traz um sentimento de memória afetiva. A manutenção tem supervisão da comissão do parque, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), órgão responsável pela gestão do complexo.
Aproveitando o verão amazônico, estão sendo realizados ainda serviços para a manutenção do chafariz; com reconstrução de todo o painel do sistema de comando, reposição e troca de LEDs, recondicionamento do sistema elétrico, substituição de fiação elétrica, manutenção dos bicos e jatos, rejuntamento de toda área da canoa, reposição de azulejos e trocas de bombas d’água e tubulação.
Já foram recuperados 26 bancos e 6 lixeiras, além de 910m2 de guarda-corpo; além de lavagem das paradas de ônibus; lavagem e pintura dos omblerones nos quiosques; pintura dos gradis; e recuperação do anfiteatro.
“O trabalho de manutenção, determinado pelo prefeito David Almeida, é necessário e feito periodicamente no espaço, deixando o parque público ordenado e com os cuidados preventivos e de correção”, explicou o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.
Desenho
Com um traçado sinuoso, que lembra o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, o calçadão tem desenhos em pedras portuguesas, semelhante aos que foram usados pelo paisagista Burle Max. As pedras portuguesas apareceram primeiro em Manaus, no largo São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas, em 1905. Na Ponta Negra, os desenhos são geométricos e em ondas sinuosas, conferindo ao espaço um piso antiderrapante, que tem mais absorção de águas pluviais e retém menos calor.
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Texto – Claudia do Valle / Implurb
Fotos – Antônio Pereira /Semcom
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjA1WZt
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