SES-AM já instalou quatro equipamentos para resguardar as unidades hospitalares da capital e interior
FOTO: / Rodrigo Santos – SES-AMA instalação de novas usinas geradoras de oxigênio nas unidades de saúde da capital e do interior vem sendo realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM) desde julho deste ano, com a chegada dos primeiros equipamentos. Ao todo, 29 usinas foram adquiridas em 2022, com investimentos na ordem de R$ 41.206.000 milhões.
A medida faz parte do plano de contingência do Governo do Amazonas para garantir atendimento médico de qualidade à população. O objetivo é manter a autossuficiência do estado na produção do gás medicinal e resguardar as unidades hospitalares e de pronto atendimento, maternidades, UPAs e policlínicas.
O secretário executivo da SES-AM, Jani Kenta, ressalta que as usinas irão assegurar o pleno funcionamento das unidades em caso de aumento da demanda.
“O Governo do Estado do Amazonas por meio da Secretaria de Saúde tem um plano de contingência em relação a oxigênio, dentro disso temos a aquisição de usinas para a capital e interior, também a aquisição de cilindros de oxigênio, além das reservas contratuais com mais 60 mil litros de oxigênio líquido, que servirão de reserva para qualquer necessidade da rede”, explicou Jani Kenta.
Planejamento
Quatro unidades de saúde da capital já foram contempladas com a instalação das usinas: Hospital e Pronto Socorro da Criança (HPSC) da zona oeste; Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e Policlínica Enfermeira Eliameme Rodrigues Mady; SPA e Policlínica José Lins; e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues.
O pacote contempla ainda nove municípios do interior do estado que receberão o equipamento para reforçar a oferta de oxigênio. Os municípios que enfrentam dificuldades na logística para compra do gás medicinal pelas prefeituras estão sendo beneficiados. São eles: Guajará, Nhamundá, Boca do Acre, Benjamin Constant, Novo Aripuanã, Fonte Boa, Borba e Careiro Castanho.
Usinas
As usinas adquiridas pela SES-AM são equipadas com enchedores de cilindros, telemetria (o que permite operá-las remotamente), bateria e sistema de gases medicinais, 20 delas têm capacidade para produção de 30 metros cúbicos de oxigênio por hora (m³/h) e 9 com capacidade para 13m³/h.
Unidades
Atualmente, o Amazonas possui 45 usinas instaladas e aptas para a produção de oxigênio. Os equipamentos foram adquiridos pelo Estado, Ministério da Saúde, Prefeituras e outras são oriundas de doações recebidas pelas unidades durante a pandemia de Covid-19.
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