A Prefeitura de Manaus deu início à oficina de atualização da Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância (Aidpi), nesta terça-feira, 12/7, ofertada a 60 médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). A estratégia busca qualificar o atendimento ao público infantil nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, assim, reduzir a mortalidade infantil.
“O município de Manaus vem ampliando essa ação que é tão importante para a redução da mortalidade infantil. Estamos capacitando mais profissionais sobre a estratégia, que agora será desenvolvida em quase 100% das unidades básicas da Semsa. É um atendimento de melhor qualidade que será ofertado às nossas crianças”, disse.
A oficina é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), via Núcleo de Saúde da Criança e do Adolescente, e segue até esta quarta-feira, 13, no prédio da Universidade Paulista (Unip). A enfermeira Ivone Amazonas, técnica do núcleo, afirmou que a Aidpi faz parte da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança.
A facilitadora da oficina, Layana Rebouças, informou que um manual de quadros da Aidpi foi apresentado aos profissionais, para que eles possam classificar os sinais de maior e menor gravidade nas crianças. A capacitação também busca aprimorar a comunicação com as mães ou pais, junto das crianças, a fim de melhorar a conduta da equipe de saúde dentro da unidade.
Segundo Ivone, o objetivo da estratégia da Aidpi não é estabelecer diagnóstico específico de uma determinada doença, mas identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada dos sintomas e queixas mais frequentes nas crianças de 2 meses a 5 anos de idade.
A enfermeira Cleide Lima, atuante na Atenção Primária à Saúde na capital, elogiou a iniciativa da Semsa e destacou a importância de receber esse tipo de treinamento.
“O maior objetivo de estar institucionalizando a estratégia dentro das UBSs é que possamos capacitar os profissionais para que eles possam classificar as crianças que têm sinais de gravidade, sinais de perigo, para que elas sejam encaminhadas para as unidades hospitalares de forma adequada e tenham suas vidas salvas”, afirmou.
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“Nós vamos poder ofertar um tratamento mais adequado para as crianças dentro da atenção básica, para que elas não evoluam para um quadro que precise de internação em SPAs (Serviço de pronto atendimento) ou prontos-socorros. Por isso é muito importante participarmos deste curso porque teremos a base, teremos instrumentos para trabalhar o atendimento à criança dentro da atenção primária”, ressaltou.
Foto – Henrique Souza / Semsa
Texto – Victor Cruz / Semsa
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