FOTOS: Arquivo pessoalA Escola Estadual Lucinda Félix de Azevedo foi a terceira unidade a receber o Projeto ‘Pipoca em Cena’, que apresenta aos alunos um pouco da produção de conteúdos audiovisuais e novos olhares aos estudantes sobre futuras profissões. O projeto é uma iniciativa da Rede Amazônica, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto, e vai atender 12 escolas da rede pública de ensino até o fim de junho.
Há 48 minutos
Por Agência Amazonas
O projeto é uma iniciativa da Rede Amazônica, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto
“Os alunos aprendem como é fazer um cinema, quais são os recursos, as pessoas que são necessárias, desde aquele que vai filmar, os padrões cinematográficos e toda a estrutura como o roteiro, a edição, atores. Cada detalhe é importante e eles estão aprendendo isso, tendo contato com essa arte tão bonita que está no coração do brasileiro”, frisa Márcia.
Além da sessão de cinema, os alunos aprendem como fazer um curta-metragem durante as oficinas ministradas pelo cineasta Augustto Gomes. Para a pedagoga da Escola, Márcia Esther, a passagem do projeto pela instituição é muito importante para abrir mais uma opção de futuro para os alunos.
Para Augusto Gomes, a oficina é uma oportunidade para descobrir um novo talento. “Após o curso, os alunos são convidados a criar um curta-metragem de um minuto, produzido por eles mesmos. Então, eles vão conhecer toda essa jornada de como se faz o cinema, como se faz um filme, produzindo na prática”, pontua.
Nas oficinas do “Pipoca em Cena”, o cineasta e sua equipe apresentam os curtas “Leco” 2017 (prêmio de Melhor Montagem 2017) e “ZANA – O Filho da Mata”, de 2019, que é ganhador de 12 prêmios em festivais pelo Brasil, entre eles o Prêmio de Melhor Direção para o cineasta amazonense.
Após passar pelas 12 escolas, o projeto se encerrará com uma grande sessão de cinema no Largo de São Sebastião, no fim do mês de junho.
Através do projeto os estudantes são encorajados a explorar novos caminhos e oportunidades para o futuro. Nicolas Costa, de 15 anos, conta que acha o projeto criativo. “Achei bem legal esse incentivo, estamos fazendo parte da história do cinema aqui. Manaus é tão cheia de cultura, sabe? E essa arte como profissão deveria ter mais espaço”, enfatiza