FOTO: Miguel Almeida/SeasAlessandra Campêlo se desincompatibilizou do cargo de secretária de Estado da Assistência Social (Seas), nesta quinta-feira (31/03), para retornar ao mandato de deputada estadual da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Na ocasião, ela fez um balanço com as ações de destaque da pasta, no último ano em que esteve à frente da Seas.
Há 20 minutos
Por Agência Amazonas
Alessandra Campêlo participou com o governador Wilson Lima da inauguração do restaurante popular Prato Cheio do bairro Alvorada, nesta quinta-feira (31/03)
O último ato público de Alessandra como titular da Seas foi a inauguração do restaurante popular Prato Cheio do bairro Alvorada, em Manaus, nesta quinta-feira (31/03). Ela esteve ao lado do governador Wilson Lima. O reforço da política pública de segurança alimentar da população mais vulnerável deu um salto significativo nos últimos anos.
“Gratidão pela oportunidade que o governador Wilson Lima me deu na Seas. Em pouco mais de um ano de gestão, colocamos a Assistência Social em evidência com a ampliação das ações, projetos, programas e serviços voltados ao atendimento da população em situação de vulnerabilidade. Foram quatro anos em um”, definiu.
FOTO: Miguel Almeida/SeasMarcas administrativas
Como titular da Seas, Alessandra liderou a política estadual de combate à fome e aos efeitos sociais e econômicos da pandemia da Covid-19, seguindo a orientação do governador Wilson Lima. A gestora aponta a criação dos auxílios emergenciais (Pandemia, Enchente e Permanente) e a ampliação do programa social Prato Cheio para o interior como avanços históricos do Governo do Amazonas.
“Fechar a minha passagem pela Seas com a inauguração do restaurante popular Prato Cheio Alvorada é muito simbólico, porque o combate à fome é um dos trabalhos mais relevantes que o Governo do Estado tem executado. Esse programa significa mais comida na mesa dos amazonenses”, disse Alessandra.
Articulação
A gestão de Alessandra também é marcada pela excelente relação institucional com os poderes Judiciário e Legislativo, o que possibilitou a execução de mais de R$ 15 milhões de emendas parlamentares na secretaria e a captação de novos recursos em Brasília. A administração ainda atuou fortemente junto à rede complementar de assistência social, braço do Estado no atendimento aos diversos segmentos da população.
“O Auxílio Estadual, sem dúvida, é um feito sem precedentes. Atendemos mais de 500 mil pessoas nas três fases do programa, garantindo dignidade para as famílias e gerando emprego e renda nos municípios. O Prato Cheio, que tinha apenas sete unidades na capital, agora também está em seis municípios do interior (Manacapuru, Autazes, Itacoatiara, Tefé, Barreirinha e Parintins). A meta é passarmos de 30 unidades do Prato Cheio, porque a fome tem pressa e não espera”, disse.
Nesse um ano em que esteve à frente da Seas, Alessandra coordenou a implantação do programa social Parto Cheio, que tem previstas entregas de mais 20 unidades no interior e seis na capital, o que vai fazer o Amazonas subir de sete unidades para 33, entre restaurantes e cozinhas populares.
Além disso, as prefeituras tiveram as portas abertas na Seas, receberam o repasse do cofinanciamento em dia e o anúncio de ampliação do investimento estadual. Campêlo se despede da Seas deixando mais de R$ 12 milhões em recursos federais para executar na área da assistência social nos próximos meses. Esses investimentos são provenientes de indicações de emendas impositivas de deputados federais e senadores, e editais do Governo Federal, via Ministério da Cidadania.
Dignidade Menstrual
Num dos últimos atos da gestão, Alessandra colaborou com a implantação do Programa Dignidade Menstrual, criado em respeito à Lei 5.550/2021, que instituiu a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para meninas em idade menstrual nas escolas públicas do Amazonas. Executado pela Seas, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seduc), o programa incentiva o combate à Pobreza Menstrual, colabora com as políticas públicas de Saúde da Mulher e reduz os índices de evasão escolar no estado.