Há 10 minutos
Por Agência Amazonas
Governo do Estado amplia ações de segurança alimentar, incluindo a revitalização dos sete restaurantes e cozinhas populares de Manaus
Foto: Lucas Silva/SecomDepois da entrega da unidade do bairro Novo Israel, na zona leste de Manaus, na semana passada, o governador Wilson Lima reinaugurou, nesta segunda-feira (21/03), o restaurante popular Prato Cheio do bairro Compensa, na zona oeste da capital. Com a revitalização, o número de refeições servidas sobe de 200 para 400 por dia.
Esse é mais um avanço da política estadual de segurança alimentar que, por determinação do governador Wilson Lima, tem sido priorizada com a ampliação de programas sociais voltados ao atendimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional. O combate à fome é prioridade.
“Com a questão da pandemia, os problemas sociais se agravaram e a vida ficou muito mais difícil para aquelas pessoas que vivem em condição de vulnerabilidade social. Isso aqui é importante para garantir segurança alimentar para essas pessoas, principalmente para as crianças. Ainda temos muitas crianças no estado do Amazonas que vão para escola em busca da primeira refeição do dia. Em todos os nossos restaurantes também há crianças atendidas”, disse o governador.
Participaram da reinauguração, o deputado federal Marcelo Ramos, a deputada estadual Terezinha Ruiz, a vereadora Glória Carrate e os vereadores Rosinaldo Bual, Diego Afonso e Alan Campelo, além da titular da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Alessandra Campêlo.
Fotos: Lucas Silva/SecomAlém da revitalização dos sete restaurantes e cozinhas populares de Manaus, o Governo do Amazonas já implantou no interior do estado, de forma inédita, quatro restaurantes Prato Cheio, inaugurados por Wilson Lima entre o final do ano passado e este ano. Os espaços oferecem refeições ao preço simbólico de R$ 1.
De acordo com a Seas, o Prato Cheio do bairro Compensa serve almoço de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h. A unidade da Compensa conta com a parceria público-privada do Governo do Estado e a Innova, empresa do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“O ambiente ficou melhor, a claridade ficou melhor, a recepção em si ficou melhor, tudo também melhorou um pouco mais, não me queixo de nada. Eu acho uma boa sugestão do Governo em se propor a fazer isso, porque é uma autonomia que os outros não têm, o Governo tem e pode ajudar, e é o que ele está fazendo”, disse Rodolfo Brandão da Silva, de 63 anos, um dos beneficiários do programa.
Fotos: Lucas Silva/SecomNa capital, o programa social Prato Cheio conta com quatro restaurantes populares (Centro, Jorge Teixeira, Novo Israel e Compensa), resultado de parceria público-privada (Governo do Estado e empresas do Polo Industrial de Manaus). Há ainda três cozinhas populares (Alfredo Nascimento, Parque São Pedro e Rio Piorini), unidades onde são servidos gratuitamente 600 litros de sopa totalmente custeados pelo Governo do Estado.
Importância
O público-alvo dos equipamentos públicos estaduais de segurança alimentar são as pessoas em situação de vulnerabilidade social. É o caso de desempregados, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência, e trabalhadores informais que, mesmo voltando gradativamente à ativa, perderam renda devido aos impactos da pandemia da Covid-19.
Impacto social
Em 2021, o Governo do Amazonas ampliou o direito humano à alimentação adequada com a oferta de quase 1,2 milhão de refeições, entre almoços a R$ 1 e a distribuição gratuita de sopa de diversos sabores, nas sete unidades do programa Prato Cheio na capital.
As refeições fornecidas no ano passado atenderam 10.286 pessoas em situação de rua e 20.721 pessoas com deficiência, o que comprova o caráter social e inclusivo do programa, que é administrado pela Seas, por meio do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB), via Gerência de Ações Descentralizadas de Segurança Alimentar e Nutricional (Gadsan).
Programa em expansão
Foto: Lucas Silva/Secom O Governo do Estado mantém atualmente 11 unidades do programa social Prato Cheio. Eram apenas sete e somente na capital. Desde o ano passado, o governador Wilson Lima determinou a ampliação do programa para o interior, que já tem entregues as unidades de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara e Tefé.