O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs/Manaus), da Prefeitura de Manaus, em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS/RCP), promoveu nesta quarta-feira, 16/2, uma nova capacitação direcionada para profissionais que atuam nos 31 Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalares do município de Manaus.
Parte do Plano de Fortalecimento e Ampliação da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica e Hospitalar (Renaveh), do Ministério da Saúde, a capacitação, envolvendo também profissionais das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), abordou orientações sobre a notificação de quatro agravos: botulismo, febre maculosa, meningite bacteriana e tétano.
Segundo a gerente do Cievs/Manaus, enfermeira Graziela Andrade das Neves, o Cievs/Manaus e a FVS promovem mensalmente cursos de capacitação para os profissionais dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, em uma ação de educação continuada, abordando temas de acordo com a necessidade identificada na rotina de trabalho.
“Os profissionais que atuam nos Núcleos têm um trabalho fundamental, que é identificar, investigar e notificar as doenças de notificação compulsória e imediata, que são agravos como a Covid-19, sarampo e tétano neonatal. A partir dessas notificações, o Cievs/Manaus e as equipes de Vigilância dos Distritos de Saúde podem iniciar, em tempo oportuno, a investigação dos casos e atuar para o controle das doenças. Para isso, é importante garantir a capacitação das equipes nos hospitais”, afirmou Graziela Neves.
Para a enfermeira Janaína Sales, que atua na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Maternidade Moura Tapajóz, as ações de capacitação são importantes para alinhar o trabalho das equipes. “É fundamental fazer a troca de experiência e de conhecimento, alinhar o trabalho realizado, para que todos possam falar a mesma linguagem. A visão é sempre pela melhoria da prestação de serviço para a população”, afirmou Janaína Sales.
Existem 48 agravos de notificação compulsória, sendo 24 de notificação imediata, em que os profissionais devem notificar em até 24 horas.
Segundo a coordenadora da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Estado do Amazonas, Andreia de Fátima Santos, as ações de educação permanente também são direcionadas para profissionais que atuam nos municípios do interior, totalizando 79 Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalares, incluindo os 31 de Manaus.
“A capacitação ocorre uma vez por mês, além do trabalho de orientação que é realizado diariamente, para que as equipes, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fiquem sempre atualizados para a execução do trabalho”, explicou a coordenadora.
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Fotos – Divulgação / Semsa
Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
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